Silvio Santos fala sobre a TV Record e os Protestos

Silvio Santos fala sobre o SBT, Record, Igreja Evangelicas na TV e sobre os Protestos.
 
Em uma rara entrevista, feita com insistência pelo repórter Joelmir Tavares, do jornal "Folha de S.Paulo", Silvio Santos falou sobre vários assuntos, inclusive da Record.

O apresentador e empresário comentou sobre a situação financeira do SBT e disse que sua principal concorrente joga dinheiro fora:

“Muito bem (o SBT). Dentro daquilo que a gente quer. Nós vamos acompanhando: se o mercado evolui 5%, a gente tenta conseguir 5%. Se dez, é dez. Agora, a Record faz milagre, né? A Record está faturando os tubos. A Record, você vê, está perdendo um dinheirão. Por quê? Porque está administrando mal. Estão jogando dinheiro fora (risos).

Jogou fora, não pode ganhar, né? Mas a gente nunca sabe exatamente a situação da Record. Porque lá não tem necessidade de dinheiro”.

Ao ser informado sobre as demissões na rede de Edir Macedo, ele brincou:
“Não sei por que estão demitindo. Isso aí deve ter sido alguma decisão na Igreja Universal. Deve estar havendo algum bate-boca na igreja”.

Silvio também explicou o motivo do SBT não vender horários para igrejas:

“Eu não vendo horário religioso. É contra o meu princípio. Judeu não deve alugar a televisão para os outros. Você não sabe que os judeus perderam tudo quando deixaram outras religiões entrarem em Israel? A história é essa. No dia em que os judeus começaram a deixar que outros deuses fossem homenageados em Israel, os babilônios foram lá e tiraram o templo e jogaram os judeus para fora. O Judeu não pode deixar que na casa dele tenha outra religião. É por isso que não deixo nenhuma religião entrar no SBT.

Ele ainda deu sua opinião sobre os Protestos que estão acontecendo em todo o país: “Eles não têm objetivo, né? Deviam ter um objetivo, deviam pedir alguma coisa. Dizer: "Olha, nós estamos fazendo esse protesto para poder ter uma lei contra os menores de idade que cometem crimes".

Ou: "Estamos fazendo esse protesto para pelo menos ver se os responsáveis pelo Mensalão são punidos". Ah, mas o protesto é sobre tudo. Então não é sobre nada”.
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